O presidente do Benfica classifica o ataque ao autocarro da equipa, após o empate com o Tondela, como «nojento e maquiavélico», e promete expulsão caso os autores sejam sócios encarnados.

«Eu e o meu motorista fomos vítimas de um atentado quando voltávamos de Paços de Ferreira, e ficou tudo em águas de bacalhau. Foi um atentado com alguma gravidade. Foi um milagre não termos falecido. O que aconteceu com o autocarro é um crime tão grave... das coisas mais nojentas e maquiavélicas que vi. Não sei se foram benfiquistas ou não, mas deixo o apelo às autoridades: têm de descobrir quem fez isto ao Benfica. Se aquele pedregulho bate no vidro do motorista, podíamos ter mortos. Se forem benfiquistas de certeza que serão afastados», afirmou Luís Filipe Vieira após a Assembleia Geral da Liga.

Questionado sobre o estado de espírito do plantel, o líder encarnado garantiu que «a equipa está sempre forte».

«É um grupo sério, profissional, é uma família. Mas as pessoas às vezes querem fazer um caso quando não há: no futebol há desabafos, e o presidente do Benfica também tem. Se me perguntar se o Benfica tem ordenados em atraso é que ficaria admirado, ou se estivesse em lay-off. O Benfica assume todas as responsabilidades com os seus profissionais», acrescentou.