Paulo Santos recorda a mentalidade que a equipa arsenalista ajudou a mudar, entre 2004 e 2008.

«Foi onde tive mais reconhecimento. No FC Porto fiz grandes jogos, não só no campeonato como na Liga dos Campeões, mas quando não se ganha nada, é normal que não fique na memória. É no Braga que as coisas se tornam diferentes, conseguimos feitos muito grandes, chegamos a ser a equipa menos batida da Europa e eu fui o guarda-redes menos batido do campeonato. O que o Braga é hoje, deve muito a esse grupo. Lembro-me do primeiro jogo em Braga, amigável, contra o Benfica, quando entrei no estádio era só benfiquistas, mesmo do lado dos bracarenses. Mudámos isso. Hoje em dia, o Benfica vai lá, o Sporting, o FC Porto, só têm um espacinho para os seus adeptos, o resto são bracarenses. Conseguimos mudar essa mentalidade do bracarense, que estava dividido entre o Benfica e o Sp. Braga.»