O treinador do Sporting, Rúben Amorim, em declarações na conferência de imprensa após a vitória frente ao Portimonense, por 2-0, em jogo da terceira jornada da Liga:

«Entrámos bem no jogo, com qualidade na bola. Não durou assim tanto tempo, mas tem que ver com a juventude da equipa. Vínhamos de um jogo difícil. Jogámos bem, controlámos bem o jogo, fomos solidários e a entrada foi muito boa. Podíamos ter feito mais golos nesse período, creio que foram 30 minutos em que podíamos ter resolvido o jogo. Depois, agarrámo-nos uns aos outros e foi assim até ao fim. Espero sempre o melhor dos meus jogadores. Não temos tido muito treino, mas eu sabia o ponto em que estão, a confiança que eles têm, a irreverência própria da idade. O jogo do Sporting transmite tudo aquilo que a equipa é: muito solidária, muito irreverente, mas revela alguma inexperiência em certos momentos para agarrar o jogo. Mas é normal e vamos crescer.»

[Daniel Bragança] Era notório que não tínhamos assim muitas opções para o ataque, mas precisávamos de ter mais bola, com velocidade pelas alas e um homem extra a defender e a atacar. É um jogador muito inteligente. Mas relembrar que só jogou na segunda divisão, não jogou na primeira divisão e depois aparece no Sporting. Tem-se adaptado bem. Gonçalo Inácio? Entrou a frio, porque o Feddal já tinha uma dor do último jogo e fez um grande sacrifício para jogar. É um jogador com muita qualidade e será certamente o futuro do Sporting. Tenho muita esperança em todos os jogadores, e no Gonçalo também.

[Nuno Mendes] Muito talento, muito forte fisicamente. Nota-se que jogar para a Liga Europa, campeonato e Liga Europa novamente, ainda não têm neles essa capacidade. Lembrar que há meses o Nuno estava a jogar no Campeonato Nacional de juniores. Não estava a jogar na II Liga nem na equipa sub-23. O mérito é todo deles. Quero realçar o espírito da equipa. Como treinador é um orgulho. Podem falar do sistema, do que não jogamos ou do que deixamos de jogar, mas para mim é um orgulho ser treinador desta equipa, pelo espírito que eles têm.»