Jorge Jesus refutou as acusações de machismo de que foi alvo após o jogo com o Marítimo, em que disse ser natural que uma jornalista não soubesse o que era qualidade de jogo. 

«Acho que as acusações são injustas. Respondi a um jornalista. Não se é branco, preto, se é senhora ou um cavalheiro. Respondi que não estava de acordo com a pergunta que me fez. Machismo? Não sei o que é isso. No Brasil trabalhei com tantas jornalistas brasileiras. Essa carapuça não me entra. Também sei que hoje as sociedades são muito mascaradas. Essa é uma notícia mascarada», afirmou o técnico do Benfica sobre o caso que motivou um comunicado do Clube Nacional de Imprensa Desportiva (CNID).

«A emotividade e ansiedade dos jogos não é a mesma coisa sem público. Continuo a ser um treinador participativo no jogo. Não consigo estar no jogo sem participar nele. Agora, tenho tido mais cuidado, é um facto. Porque qualquer palavra que eu diga no domínio público pode trazer discussão e polémica», afirmou Jorge Jesus na conferência de imprensa desta tarde, acrecentando: «Tento-me conter mais. Com os adeptos ninguém ouve o que eu digo. Sem adeptos ouve-se tudo o que eu digo.