No dia em que volta a treinar com o plantel do Mónaco, após dois meses parado devido a um problema físico, Gelson Martins arranja tempo para falar em exclusivo ao Maisfutebol.

Não é segredo para ninguém: Gelson é um homem reservado, pouco confortável com o mediatismo, prefere treinar, jogar e seguir para casa. Evita entrevistas, mais por timidez do que por outro motivo qualquer.

Mas este é um momento importante e Gelson sabe-o. A temporada está a entrar na reta final, o extremo internacional português voltará a competir em breve e a Seleção Nacional é um prazer que tem vindo a ser adiado há mais de dois anos.

Ao mesmo tempo, em Lisboa, outra das paixões de Gelson Martins aproxima-se mais do que nunca do campeonato nacional. O Sporting Clube de Portugal. Gelson jogou quase uma década de leão ao peito e saiu em 2015, na sequência dos graves incidentes de Alcochete.

Não pretende voltar a esse dia traumatizante, mas fala com amor do clube que o projetou no futebol profissional. Cabo Verde, São Marcos, Amadora, o Futebol Benfica e o Sporting, cinco pontos cardeais obrigatórios na vida e na carreira de um homem muito educado, de sorriso fácil e respostas sinceras. Curtas e sinceras.

Gelson Martins, 25 anos, em discurso direto.