O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, comparou a seleção portuguesa, campeã mundial de futsal, aos portugueses de diversos ramos de atividade espalhados pelo mundo, que, disse, «são os melhores ou dos melhores do mundo».

O chefe de Estado português condecorou com a Ordem de Mérito do Infante Dom Henrique, no grau de comendador, toda a comitiva da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que conquistou o Campeonato do Mundo de futsal e contrariou as críticas ao seu assumido otimismo.

«Hoje somos os melhores do mundo. E sabem como eu digo incessantemente, porque há sempre uma falta de autoestima e de amor-próprio nalguns dos nossos compatriotas, que me criticam por dizer que, quando somos muito bons, somos os melhores do mundo. É isso mesmo: quando somos muito bons, somos os melhores do mundo», frisou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República lembrou o percurso da equipa de Jorge Braz no Mundial, enaltecendo uma outra faceta muito portuguesa: a resistência psicológica.

«A bola não entra. Vai ao poste ou à barra. Não entra, mas há-de entrar. Correndo todos os minutos até ao prolongamento. Se não é no prolongamento, é nos penáltis. Melhor é ser antes, para haver menos cardíacos atingidos. Mas até é um teste aos cardíacos, que é muito próprio da nossa forma de fazer história», enalteceu.