Sai o Ninja e chega o Pitbull. No Natal de 2004, o FC Porto campeão da Europa troca um guerreiro com o dom da ubiquidade [Derlei] por outro que mordia golos atrás de golos no Grémio de Porto Alegre.

Cláudio assina por cinco anos e meio, mas não resiste a uma época de tormenta e resultados mais do que duvidosos no Dragão. Fica seis meses no plantel principal e parte depois para empréstimos atrás de empréstimos, até ao final do contrato, em junho de 2010.

É em Setúbal, de resto, que Portugal fica a conhecer a melhor versão de Cláudio Mejolaro, o Pibull. Conquista uma Taça da Liga pelos sadinos, marca 19 golos e alimenta a expetativa de fazer uma pré-época completa com o FC Porto. Pelo menos isso.

Nada feito. Os anos passam, os treinadores mudam e os dragões limitam-se a tratar Pitbull como moeda de troca. Ninguém aposta no avançado furioso, de baixa estatura, de energia inesgotável.

Por falar em apostas, é disso que Cláudio Pitbull faz hoje vida, como conta ao DESTINOS na conversa realizada a partir de Porto Alegre.