«Não há muito para falar, que posso dizer? Não encontro razão para ser assinalada a grande penalidade. Poderia assinalar se houvesse um remate em direcção da baliza, se o meu braço impedisse a bola de entrar. É um lance que acontece várias vezes. Nós errámos, eles erram, mas lamento que desta vez nos tenham prejudicado.»
Sobre os salários em atraso: «As pessoas não imaginam o difícil que é gerir as cabeças desta rapaziada. Tem sido mais desgastante o trabalho que temos feito quando estamos fora do campo. Tenho de sublinhar o brio profissional destes rapazes, faço parte do melhor grupo de trabalho em Portugal. É inadmissível isto acontecer a quem quer crescer no futebol. Continuando assim, nem os mais velhos terão argumentos para convencer o grupo a treinar. Ninguém trabalha por trabalhar, esta semana foi a mais difícil das nossas carreiras. Vir para o local de trabalho, querer fazer o que gostamos e não o poder fazer, é complicado. Nem sei como dizer isto. As coisas não se resolvem. É pena que o que temos feito aqui não chame a atenção às pessoas. Normalmente, o que chama a atenção são guerras, tiros, faltar a jogos. Não vamos fazer isso, só queremos trabalhar. Estamos quase no limite»
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