André Villas-Boas não quis entrar em grandes conversas sobre uma das polémicas que vem aquecendo o Clássico de domingo. O Benfica não vai autorizar a entrada de adereços ligados ao F.C. Porto no Estádio da Luz e o técnico portista encara a decisão como uma medida antifutebol. A segunda originária no clube da Luz esta época, defende.
«Acho que isso diz respeito à questão das claques legais e ilegais, que eu percebo pouco, mas pelo menos damo-nos por felizes que as nossas duas sejam legais. Será talvez a segunda pior decisão antifutebol que o Benfica teve. A primeira foi recomendar aos seus adeptos que não fossem ver os jogos fora. Esta, na continuidade nessa, é mais uma medida antifutebol», afirmou.
Ainda no campo dos factores paralelos ao jogo em si, Villas-Boas desvalorizou o regresso de Hulk e Sapunaru à Luz, depois do castigo que receberam devido aos incidentes no túnel, no jogo da última temporada. «São jogadores de grande talento e controlo emocional. O que se passou, ou o que não se passou, passou...Os jogadores estão conscientes do que têm de fazer em campo», sintetizou.
Junto ao treinador estará Pinto da Costa. O presidente portista vai regressar ao banco de suplentes, um lugar que não ocupa há algum tempo. Poderá aumentar a ansiedade da equipa? «Acho que não, pode aumentar o nível de pressão sobre mim (risos), mas acho que não muda nada», opinou.
Por fim, Villas-Boas comentou a escolha de Duarte Gomes, desejando-lhe boa sorte para o encontro: «Se não me engano é o primeiro clássico do Duarte Gomes e espero que lhe corra bem e que todas as decisões sejam correctas.»
FC Porto
1 abr 2011, 13:20
Villas-Boas: «Proibir adereços é a segunda medida antifutebol»
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