22/04/1998: Oito meses depois, Vítor Baía regressa à selecção portuguesa na estreia de Humberto Coelho no cargo de seleccionador. É capitão no amigável frente à Inglaterra, em Wembley, onde a equipa das quinas perde por 3-0. Já não é titular no Barcelona.

10/05/1998: O último jogo ao serviço do Barcelona, na penúltima jornada da liga espanhola. Defronta o Atlético de Madrid e os blaugrana perdem por 5-2, mas o resultado pouco importa. O Barça conquista o título e Vítor Baía só somou dois jogos para o campeonato. Nesta época de 1997/98, também ergueu a Taça do Rei.

23/11/1998: Não aguenta a situação de que é alvo em Barcelona e desabafa. É suplente de Hesp no arranque da época 1998/99 e fala em descriminação em relação ao guarda-redes holandês, o homem da confiança de Van Gaal. O treinador tira-o da lista de convocados para o jogo com o Manchester United. É a ruptura total.

14/01/1999: Regressa ao F.C. Porto, por empréstimo do Barcelona, na reabertura do mercado de Inverno. Escolhe o número 99 na camisola, algarismo que mantém até hoje.

24/01/1999: Vítor Baía volta a vestir a camisola do seu clube de sempre, cerca de dois anos e meio depois do último jogo. No Estádio das Antas, é titular na vitória do F.C. Porto sobre o Beira Mar (7-0).

22/05/1999: O F.C. Porto empata em Alvalade frente ao Sporting (1-1). Vítor Baía é o dono da baliza no jogo em que os azuis e brancos conquistam o pentacampeonato. É o seu sexto título de dragão ao peito.

18/08/1999: A equipa das quinas bate Andorra (4-0), em jogo de carácter amigável, que serviu para inaugurar o sistema de iluminação eléctrica do Estádio do Jamor. Vítor Baía amplia o seu próprio recorde de inviolabilidade da selecção: passa de cinco para oito jogos consecutivos sem sofrer golos, na noite em que iguala Nené no número de internacionalizações (66).