13/12/2003: Baía e Scolari viajam juntos, a caminho da Suíça, onde se vai realizar um jogo de estrelas para benefício dos mais pobres. A primeira e única conversa entre os dois decorre dentro de um avião. O teor das afirmações é desconhecido.

14/01/2004: Renova contrato com o F.C. Porto até 2006, ou seja, prolonga o vínculo por mais duas temporadas. O capitão Jorge Costa também renova por dois anos. Tudo indica que termine a carreira no seu clube de sempre.

18/05/2004: É anunciada a convocatória para o Euro-2004 e as dúvidas ficam desfeitas. Vítor Baía não consta nos planos de Scolari, apesar de ter dito, mais do que uma vez, que estava disponível para a selecção.

26/05/2004: Conquista a Liga dos Campeões ao serviço dos azuis e brancos e torna-se no único português a conquistar as três taças europeias: Liga dos Campeões, Taça UEFA e Taça das Taças. Mas não é convocado para o Euro-2004. Só dez jogadores no mundo conseguiram alcançar esta proeza. O F.C. Porto derrota o Mónaco (3-0) em Gelsenkirchen.

01/06/2004: Cria a Fundação Vítor Baía 99 com o objectivo de ajudar os jovens mais desfavorecidos. «Provavelmente, é a minha melhor defesa, o meu melhor jogo, o meu melhor título. Foi uma ideia de pai com alguns anos, que fui amadurecendo. É o pouco que posso fazer, espero que seja uma ajuda muito importante».

13/06/2004: Afinal, Baía participa no Euro-2004, mas como... comentador desportivo. Comenta o Suíça-Croácia (0-0) para a TVI e repete a experiência no Croácia-França (2-2).

26/08/2004: Os responsáveis da UEFA entregam-lhe, no Mónaco, o troféu de melhor guarda-redes da edição 2003/2004 da Liga dos Campeões. É o melhor da Europa na sua posição e bate os concorrentes Casillas (Real Madrid) e Buffon (Juventus).