O presidente do Boavista, Vítor Murta, garantiu este domingo que o «impedimento de inscrever jogadores na Liga está resolvido». À margem do arranque das comemorações do 118.º adversário dos axadrezados, o dirigente explicou que o impedimento deveu-se a uma questão relacionada com o futebolista hondurenho Alberth Elis.

«Este impedimento surgiu de uma questão relacionada com a FIFA, por causa do Alberth Elis, e a burocracia para desbloquear a situação demora o seu tempo, mas já está resolvida e teremos uma equipa muito competente no campeonato», disse, em diálogo com os associados, sublinhando que se não fosse possível inscrever jogadores, que não estariam «a contratar».

Note-se que o Boavista, treinado por João Pedro Sousa em 2021/22, tem apenas 15 jogadores disponíveis para o jogo ante o Portimonense, da segunda onda ronda da Taça da Liga (este domingo, 20h30).

Murta falou ainda da reestruturação do plantel e da saída do diretor geral Admar Lopes, bem como a assumida necessidade de vender Alberth Elis e Ricardo Mangas.

«O desempenho desportivo da época passada foi miserável e tenho de assumir culpas no cartório porque deixei que um catraio estivesse à frente do futebol. Esta época será diferente. Queremos crescer, mas para isso ser viável, o investimento do Gérard Lopez também tem de ser sustentável. O Bordéus está a atravessar um período complicado porque só pode comprar se vender mas quer os nossos jogadores, pelo que teremos de ser pacientes nestas transferências», expressou, sublinhando que Lopez «já meteu muito dinheiro no Boavista e vai continuar a meter porque é parte interessada no sucesso».

«Devemos dinheiro desde a época do título ao Jaime Pacheco. Acham que o Boavista tinha cinco milhões de euros para comprar o Chidozie? Ou três milhões para comprar o Elis? Não tinha, foi o investidor», apontou, ainda, num dia que serviu ainda para a inauguração da casa do sócio, localizada no antigo restaurante Casa do Ténis.