Apesar das derradeiras cinco jornadas da Liga assinalarem deslocações a Leiria e ao Dragão, e uma recepção ao Boavista, no calendário do V. Guimarães, Vítor Pontes diz ter toda a confiança em conseguir conquistar dez pontos nos quinze que vão estar em disputa e com isso garantir um lugar entre os maiores do futebol português para a próxima temporada. «Apesar do calendário ser o que é, ele não me preocupa», referiu.
«O que nós temos é que conquistar os pontos que nos permitam ficar na Liga e não vale a pena entrar em rodeios. Faltam cinco jogos nos quais temos que ser ainda mais esforçados e mais concentrados, temos de melhorar a nossa atitude, enfim, temos que fazer tudo melhor do aquilo que até aqui temos feito, inclusivamente, os resultados, porque vamos conquistar os pontos que nos faltam para nos mantermos na Liga».
«Temos que dar o que temos e o que não temos»
Para o conseguir, o treinador diz que a equipa tem de parar de dar tiros nos próprios pés. «Por aquilo que temos feito, nem precisamos de nos superar. O V. Guimarães tem tido prestações que em condições normais já lhe teriam permitido afastar as preocupações, mas também tem sido perseguido por alguns factores adversos e isso traduz-se na classificação que actualmente ocupamos. Vamos procurar ser mais concentrados. Não podemos continuar a cometer tantos erros defensivos nos momentos finais dos jogos e temos também de melhorar a nossa eficácia atacante, porque é importante aproveitar mais as oportunidades de golo que criamos».
Vítor Pontes alerta mesmo os jogadores a partir da sala de imprensa. O treinador sublinha que começa a ser altura de provar que a formação minhota merece mesmo ficar na Liga. Até porque é agora, ou nunca. «Chegámos a um ponto em que não existe margem de erro. Qualquer erro cometido já não dá para recuperar depois, mais tarde». Por isso pede um bocadinho de qualquer coisa mais a toda a gente que vive o V. Guimarães. Nesta altura, os profissionais do clube, e eu também sou um profissional do Vitória, têm que dar o que têm e o que não têm, têm que ser profissionais de grande calibre, para que seja possível conseguirmos os nossos objectivos».