A última madrugada em Guimarães ficou marcada por desacatos e lançamento de artefactos pirotécnicos da parte de um grupo de adeptos não identificado. Isto, recorde-se, no dia em que o Vitória recebe os espanhóis do Betis, em jogo da segunda mão dos oitavos de final da Liga Conferência.
Há vários vídeos a circular nas redes sociais a mostrar uma suposta «invasão», muitos deles publicados por contas associadas a grupos de adeptos do Betis. Outros vídeos, a circular no Whatsapp, referem que os alegados adeptos do clube espanhol contaram com o apoio de membros de uma claque do FC Porto, para atacar os «ultras» do Vitória.
Segundo foi possível saber, o que aconteceu em Guimarães é o que acontece muitas vezes em jogos internacionais, quando os adeptos mais violentos (casulas ou hooligans) viajam fora do controlo das autoridades para se juntar a outros ultras violentos, com quem tenham boas relações, e atacar adeptos rivais.
No caso de Guimarães, os casuals do Betis juntaram-se a uma claque do FC Porto para atacar ultras do Vitória, tal como já tinha acontecido com os adeptos violentos do Hadjuk Split, que na altura da visita a Guimarães contaram com o apoio de elementos dos No Name Boys, do Benfica, para atacar os ultras vitorianos.
Exatamente por estes serem adeptos violentos, as autoridades já estavam à espera que isto pudesse acontecer. Por isso uma carrinha de invervenção rápida da PSP do Porto estava em Guimarães. Mais tarde, juntaram-se-lhes efetivos do comando de Braga.
O Vitória, o último representante português na Europa, recebe esta quinta-feira (20h00) o Betis depois de ter empatado no Benito Villamarín 2-2.