FIGURA: Miguel Lopes
Não teve muito trabalho na defesa durante o primeiro tempo e, por isso, teve carta branca para subir. Deu, juntamente com Carrillo, água pela barba ao flanco esquerdo dos vitorianos. Teve papel ativo no lance do primeiro golo e quase assinava o momento da noite na jogada do que originou o penálti convertido por Adrien, com um poderoso remate à trave. Chega? Não. Já nos instantes finais do primeiro tempo tirou um cruzamento para a cabeça de Slimani, que ampliou para 3-0. Menos exuberante na etapa complementar, mas os «estragos», esses, já estavam feitos. Cedric que se cuide.
 
MOMENTO: golo de João Mário (14’)
O Sporting estava a sentir dificuldades para criar desequilíbrios. Nos primeiros minutos, os jogadores do Vitória ainda obrigaram Patrício a especial atenção principalmente a alguns cruzamentos. Até que Carrillo encontrou João Mário (também em muito bom plano esta noite) que nas costas da defesa minhota abriu a contagem e deu o ‘clique’ de que os leões precisavam para desbloquear o jogo.
 
OUTROS DESTAQUES:

Carrillo
Entendeu-se às mil maravilhas com Miguel Lopes no flanco direito. Complicou a vida a Bruno Gaspar, superando-o várias vezes em incursões até à linha de fundo. Assistiu na perfeição João Mário para o primeiro golo numa altura em que o jogo não estava assim tão fácil para os leões e ainda tirou outros cruzamentos perigosos. Bom desempenho no 100 jogo pelo Sporting na Liga.
 
William
Muito pressionante e com amplitude de jogo, ajudou a secar o ataque do Vitória e também foi participativo na construção ofensiva. Depois de ter estado aquém do que podia valer durante uma boa fase da época, parece estar de regresso ao seu melhor. E o Sporting agradece.
 
Nani
Não está com a intensidade patenteada noutros momentos da época, mas continua a ter uma preponderância tremenda neste Sporting. Esteve no lance do segundo golo dos leões: rematou contra o braço de Josué, que cometeu grande penalidade e converteu com frieza o penálti do quarto golo. Destaque ainda para o passe açucarado para Carrillo e que só não deu golo porque Douglas estava atento.
 
Ricardo Valente
Entrou no início da segunda parte e ajudou a dar vida ao sector mais adiantado do Vitória. Protagonizou alguns bons apontamentos individuais e sabe-se lá onde parava se Paulo Oliveira não o tivesse travado em falta aos 67 minutos.