FIGURA: Raphinha
Dois golos, o líder da rebelião vimaranense a começar a recuperação e a assinar o empate em cima do minuto noventa. Chegou ao sétimo golo da época, apontou um golo bonito e outro pleno de oportunidade, mas acima de tudo a sua prestação vale pela capacidade de acreditar e de arrastar consigo a equipa do V. Guimarães quando poucos acreditavam que os minhotos seriam capazes de tirar dividendos deste jogo.

MOMENTO: segundo golo de Raphinha (88’)
Vitória balanceado para o ataque, bola para a direita para Heldon com o cabo-verdiano a evoluir pela direita ganhando espaço para servir Raphinha. Passe rasteiro a solicitar a finalização com o pé esquerdo do brasileiro. Valeu o empate a dois minutos dos noventa.

POSITIVO: homenagem aos bombeiros
Repetiu-se em todos os jogos da jornada, o V. Guimarães não ficou atrás e homenageou os bombeiros antes do encontro. 22 elementos dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, um para cada jogador, entraram juntamente com as equipas e posaram para a fotografia com os jogadores do V. Guimarães, do Portimonense e de arbitragem. «Urgente, faça-se sócio», pôde ler-se na placa que foi colocada em frente ao grupo para a fotografia, uma alusão à campanha de angariação de novos sócios da corporação vimaranense.

OUTROS DESTAQUES

Fabrício
Fortíssimo fisicamente, móvel no ataque, o brasileiro de 27 anos foi uma dor de cabeça para o setor mais recuado do V. Guimarães. Belo golo quando apareceu isolado na cara de Miguel Silva, a fazer um chapéu ao guarda-redes do Vitória. Quarto golo da temporada.

Rafael Martins
Marcou na Taça de Portugal, voltou a fazê-lo em Marselha na Liga Europa e esta noite abanou as redes por duas vezes, mas nenhum deles contou. À terceira lá valeu, mas apenas no segundo cabeceamento do lance.

Nakajima
Já tinha demonstrado que tem uma técnica apurada, mostrou-o na Cidade Berço no lance que abriu o ativo. Arrancada cheia de confiança, travou a marcha e virou-se para a baliza. Escolheu o lado e bateu Miguel Silva com tranquilidade.

Celis
Um exemplo de força no meio campo do Vitória, nunca virou a cara à luta mesmo quando o mundo parecia querer desabar. Foi o motor da equipa, defendeu e atacou sempre com muita pujança