Nos quatro jogos após a goleada sofrida em casa ante o Sporting, no qual ambos tinham sido titulares, Marcus Edwards e Ricardo Quaresma só se cruzaram cerca de 15 minutos em campo pelo V. Guimarães. Isso aconteceu no domingo, no jogo que ditou a eliminação da Taça de Portugal: Quaresma, que fez o jogo todo, teve a companhia de Edwards no ataque a partir do minuto 78, mas de nada valeu ante o Santa Clara.

Os dois extremos - um mais jovem e talentoso, o outro mais experiente e que dispensa apresentações - começaram por ser opções para titulares com Tiago e também o foram nos primeiros jogos do novo treinador, João Henriques, mas isso alterou-se substancialmente nos últimos quatro jogos. Em Arouca para a Taça e ante Tondela e Portimonense, para a I Liga, não se cruzaram em campo.

O técnico dos minhotos, João Henriques, garante que se trata de estratégia e de opção e não de incompatibilidades. «Em termos estratégicos, optámos por esse tipo de gestão. Quando um está a jogar, o outro está no banco. Por questões estratégicas e por opção. Agora, todos os bons jogadores são compatíveis», assegurou, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Benfica, no Estádio da Luz, para os quartos-de-final da Taça da Liga, no qual não estará André André.

Henriques abordou vários problemas que a equipa tem tido, como uma gastroenterite do médio português, uma amigdalite de Jorge Fernandes e demais situações pontuais que têm afetado a disponibilidade de jogadores. «O André continua debilitado relativamente à gastroenterite que teve, com quase toda a certeza não vai estar, é baixa confirmada», assinalou o técnico.

«É uma final, para se atingir a ‘final four’ e, como tal, vamos com todo o respeito pelo adversário, com o nosso plano estratégico, apresentar a melhor equipa para ultrapassar um adversário difícil. Digo sempre que vamos com os melhores, na condição física. Com os melhores na confiança, para o plano estratégico, para aquele jogo. É o que vamos fazer», analisou, lembrando um jogo «exigente, psicológica e fisicamente», ante o Santa Clara, que ditou a eliminação da prova rainha.

«Tivemos praticamente o tempo todo atrás de um resultado sem resultados práticos e várias situações: o André André com gastroenterite, caso de covid-19, uma diminuição de jogadores abrupta em que tivemos de alterar á ultima da hora algumas situações. Não foi por acaso que convocámos 24 jogadores para o último jogo e só 18 iam para a ficha de jogo. Tivemos o Jorge com uma amigdalite a meio da semana, com 40 graus de febre e várias situações que são desconhecidas. Tivemos de gerir para apresentar a equipa no domingo. Para quarta-feira, vamos com o mesmo espírito, com os melhores, para defrontar um adversário difícil. Vamos apresentar-nos para ganhar e ultrapassar esta eliminatória», assegurou.