A assembleia-geral (AG) do Vitória de Setúbal foi esta quinta-feira suspensa por causa da apresentação de duas propostas para definir o modelo de auditoria ao clube.

A decisão foi tomada após uma votação renhida entre as duas propostas apresentadas no pavilhão Antoine Velge, onde apenas dois votos de diferença (47 e 49 votos favoráveis a cada uma das propostas) geraram alguma confusão. Perante a impossibilidade de ser feita uma recontagem porque algumas pessoas abandonaram o recinto, a AG acabou por ser adiada para data posterior para que possa ser apresentada uma solução de consenso.

Perante cerca de 150 associados a reunião magna do clube da I Liga, que teve cerca de três horas de duração, ficou marcada pela discussão sobre o período que deve compreender a auditoria às contas do clube.

Por um lado, a Comissão de acompanhamento da auditoria, formada por membros do Conselho Fiscal e Disciplinar presidido por Paulo Mateus e por outros três sócios - tal como tinha sido determinado na AG de 28 de novembro que deu luz verde à auditoria -, apresentou uma proposta que compreende os anos de 2017 e 2018.

Já a atual direção, liderada por Vítor Hugo Valente, que interveio várias vezes durante a assembleia-geral, apresentou outra para um período de 18 anos (1 de janeiro 2000 a 31 dezembro de 2017).

Recorde-se que já no passado dia 16 de janeiro os órgãos sociais do Vitória de Setúbal não tinham chegado a acordo sobre o modelo de auditoria a implementar para dar seguimento à decisão aprovada pelos sócios do clube da I Liga de futebol na assembleia-geral.