O médio Costinha pediu aos adeptos do V. Setúbal que apoiem a equipa no último jogo da época, que será decisivo na luta do conjunto sadino pela manutenção na Liga.

«Muitas vezes as coisas não estão a correr como desejamos e eles são o 12.º jogador, transmitem aquela força extra de que precisamos. Aproveito desde já para convocar todos os vitorianos para estarem em massa neste jogo. Que estejam connosco até ao fim, porque, se estivermos todos a remar para o mesmo lado, de certeza que no fim vamos estar todos aqui a sorrir e a festejar a manutenção que nós tanto queríamos», apelou na antevisão à partida com o Tondela, agendada para domingo a partir das 18h00.

O jogador, de 25 anos, admitiu que a partida da 34.ª jornada da Liga pode muito bem ser a mais importante da história recente da equipa setubalense. «Sim, talvez. Sabemos a situação pela qual o Vitória passa neste momento e este jogo tem um carácter muito especial, não só pela manutenção mas por toda a história do Vitória. Estamos cientes disso e tudo faremos para que este jogo marque também a história do Vitória.»

Costinha garantiu que os jogadores tudo farão para virar a página e garantir a manutenção ao fim dos 90 minutos. «É até à última gota de suor, até à última gota de sangue. Vamos ter de deixar tudo em campo...»

Recorde-se que as derrotas diante do Feirense (0-2 em casa) e com o Estoril (2-1 fora) deixaram os sadinos numa situação perigosíssima na tabela. A equipa de José Couceiro vai entrar em campo pressionada pelo imperativo de ganhar, sendo por isso importante haver controlo da ansiedade.

«É isso mesmo que vamos tentar fazer. Sabemos que ganhando temos grandes hipóteses de permanecer na primeira Liga e tudo vamos fazer para conquistarmos os três pontos. As contas são muito fáceis: se nós não ganharmos sabemos que temos muito poucas probabilidades de permanecer na Liga. Portanto, as nossas contas sempre foram muito fáceis de fazer depois do jogo do Estoril: é ganhar o último jogo. O nervosismo vai aparecer, porque a bola pode não entrar aos 10 minutos ou estarmos na segunda parte e as coisas não estarem como nós queremos, mas nós temos de acreditar até ao fim. O jogo não acaba nem ao intervalo, nem aos 70 minutos. Tem 90 minutos e sabemos que dentro desses 90 minutos o jogo pode mudar muito rapidamente. É isso que eu tento passar a quem ainda não tem esta experiência: que temos de nos manter calmos, sermos inteligentes e emocionalmente estáveis e que as coisas vão acontecer», rematou.