Yannick Djaló assumiu que a mudança falhada para o Nice, em 2011, foi um episódio que «atrapalhou bastante» a sua carreira. O avançado, agora no V. Setúbal, entrou numa espiral descendente depois desse momento, falhando no Benfica e passando por campeonatos tão distintos, depois, como o francês, russo, norte-americano ou tailandês.

«Durante a vida fazemos coisas de que nos arrependemos. Temos de viver e aprender com elas. O episódio do Nice atrapalhou bastante. Se soubesse que teria aquele desfecho, ficava mais um ano no Sporting e talvez tudo tivesse sido diferente. Aqueles seis meses, que acabaram por ser um ano em que estive parado, foram algo que prejudicou a minha carreira», assumiu, em entrevista ao jornal O Jogo.

O avançado assumiu ainda que não é descabido pensar num apuramento europeu para o seu Vitória de Setúbal.

«O Vitória tem uma excelente equipa e excelentes jogadores. Primeiro que tudo há que garantir o principal objetivo, que é a manutenção, mas só com o tempo e o desenrolar do campeonato poderemos aferir até onde poderemos chegar. Temos o desejo de fazer algo de bom para o clube e para a cidade», assegurou.

Por fim, Djaló assumiu ser contra o vídeo-árbitro que tanto tem dado que falar no futebol: «Este ano, o Vítória já teve razões de queixa do VAR. Se dependesse de mim, não haveria, porque tira a graça ao futebol. Não acho piada nenhuma quando um jogador marca, vai festejar e depois o árbitro diz que não valeu. Os erros fazem parte do futebol. O jogo é para ser vivido ali.»