Nuno Espírito Santo deu esta semana um conjunto de entrevistas a quatro canais de televisão (Premier League TV, Sport TV, Telemundo e beIN Sports) em que falou sobre o trabalho nos Wolves, a saída de Diogo Jota e o facto de ter tantos portugueses na equipa.

«Olho para trás com alegria e orgulho de ter feito parte de algo histórico. Foi um grande desafio para nós tentar devolver o Wolves à Premier League. E conseguimos, com muita paixão. Essa alegria funcionou como uma grande motivação para prosseguirmos o nosso trabalho na Premier League, defrontando as melhores equipas do mundo, procurando sempre melhorar. Depois conseguimos fazer o Wolves regressar a uma competição europeia. Tudo isto ajudou a construir aquilo que queríamos: uma equipa competitiva, com talento individual e jogadores que fizeram coisas espantosas», afirmou o técnico português, que explicou o segredo do sucesso da equipa:

«Acho que temos uma boa base. Construímos nestes três anos uma identidade na maneira como trabalhamos, como competimos e como lidamos uns com os outros. É um forte espírito de equipa, em que sabemos todos que precisamos de dar o melhor de cada um de nós.»

Questionado sobre a saída de Diogo Jota para o Liverpool no mercado de Verão, Nuno Espírito Santo afirmou: «Nós não perdemos o Jota. Ele teve três anos fantásticos nos Wolves, fantásticos. Com um rendimento máximo e uma dedicação extraordinária.»

«Naturalmente, estas coisas acontecem no futebol. O Diogo foi para o Liverpool. Considero que foi para um grande clube e para uma filosofia onde acho que encaixa. Acredito que o Jurgen Klopp vai continuar a tirar o melhor do Diogo. O que lhe desejamos é o melhor. E que continue a ser muito feliz».

O técnico explicou ainda o facto de ter tantos portugueses na equipa. «São bons jogadores, dão boas respostas. Mas também há outras nacionalidades. Aqui não há passaportes. Estamos todos dentro do mesmo grupo, da mesma família. Portanto, aqui não há nacionalidades. Há pessoas dedicadas e unidas», garantiu.

Nuno Espírito Santo frisou o bom trabalho que os portugueses estão a fazer em Inglaterra. «Sinto-me orgulhoso. Não só eu, como todos os portugueses aqui no Wolves. E há, também, muitos portugueses na Premier League. Grandes treinadores, grandes jogadores. E é como grupo que representamos o nosso país na melhor liga do mundo.»