O marfinense Mark Zoro deverá envergar a braçadeira de capitão do Messina na próxima jornada, depois de se tornar um dos protagonistas do fim-de-semana, por força dos insultos racistas de que foi alvo por parte dos adeptos do Inter, no último fim-de-semana. Este é um gesto que o clube italiano pretende de condenação clara de atitudes discriminatórias nos estádios.
Segundo a edição desta quarta-feira da Gazzetta dello Sport, a decisão foi tomada pelo presidente do Messina, Pietro Franza: «Ele é o símbolo da luta contra o racismo no desporto italiano e representa a forma de pensar do nosso clube. Somos cidadãos do mundo e continuaremos a sê-lo», frisou o dirigente.
Zoro, de apenas 21 anos, já tinha sido vítima de comportamentos ofensivos no início da temporada, durante um jogo com a Lazio, que motivou um pedido de desculpas do clube romano. Este domingo, a história repetiu-se no sector reservado aos «ultras» interistas que o brindaram com imitações de gritos de macacos, levando o jogador a dirigir-se à equipa de arbitragem, manifestando a sua intenção de abandonar o terreno de jogo, acabando por reconsiderar na sua decisão depois de receber encorajamento dos jogadores do Inter.