Da Selecção A às esperanças, da Liga às competições europeias, quem foram os principais protagonistas de 2005 no banco? Maisfutebol fez uma selecção dos treinadores do ano, o leitor decide quem ganha.
Agostinho Oliveira termina 2005 como o homem que orientou a constelação de estrelas que é a selecção de sub-21 numa campanha brilhante até ao Europeu. As Esperanças portuguesas venceram todos os jogos da fase regular e passaram o «play-off», ao longo de uma campanha em que Agostinho soube ainda gerir as promoções dos seus jogadores aos AA e os regressos, mantendo uma equipa forte e dominadora. Para 2006 tem o desafio do Europeu em «casa».
José Peseiro é figura incontornável do ano. Nos primeiros meses de 2005 o futebol do seu Sporting era unanimemente admirado, empolgante e empolgado sobretudo no plano europeu, onde a equipa fez uma campanha notável até à final da Taça UEFA. Nem tudo eram rosas, houve problemas na equipa e casos disciplinares públicos, o final de época virou pesadelo, com o título nacional e a final da Taça UEFA perdidas no espaço de quatro dias. Peseiro continuou, após um defeso com muitas polémicas, e as críticas mais ou menos veladas foram ganhando voz com a nova época. Acabou por sair em Outubro, sob enorme pressão.
Giovanni Trapattoni chegou à Luz depois de ter orientado a Itália no Euro 2004. Senhor de um currículo ímpar, o italiano fez peito a alguma desconfiança e ao preconceito sobre o seu futebol defensivo, soube tirar o melhor partido de uma equipa com soluções limitadas e levou o Benfica à conquista do título, 11 anos depois.
Luiz Felipe Scolari é outro dos protagonistas do ano. O seleccionador nacional cumpriu o primeiro objectivo da campanha para o Mundial-2006: apurar Portugal. A Selecção chega à Alemanha sem ter perdido no apuramento, Scolari já definiu que o objectivo é chegar pelos menos aos quartos-de-final. Pelo meio, o seleccionador continuou a estar no centro de polémicas várias sobre as suas escolhas, sobre quem não vai e quem vai, apesar de não jogar.
Na Liga, Manuel Machado é referência obrigatória. Levou o V. Guimarães ao quinto lugar e à Taça UEFA, saiu no final da época para rumar à Madeira e elevar o Nacional a um lugar entre os «grandes» na luta pelo primeiro lugar. Termina o ano em segundo, é o técnico com melhores resultados ao longo do ano em Portugal.
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