«Frank Rijkaard aproximou-se de mim só para me cumprimentar e pediu-me desculpa por não me ter cumprimentado antes, isso foi tudo», explicou Frisk ao jornal «Aftonbladet», negando as suspeitas lançadas por Mourinho depois do jogo e que, segundo o Chelsea, motivaram a ausência do técnico português e de qualquer jogador do clube inglês na sala de imprensa.
«Também Mourinho me veio falar no início do jogo. Se nos educam, à maneira sueca, a cultivar as relações, é costume cumprimentar a quem nos estende a mão. Fi-lo sem pensar que podia transparecer algo de errado», argumentou o árbitro da partida.
Frisk considerou que «não é estranho que se fale do jogo», mas, para o juiz sueco, a polémica mais parece um «reality show». «Penso que isto é produto das declarações feitas pelos treinadores antes da eliminatória. De todas as maneiras, o que foi publicado é fantástico, é quase como estar num reality show», ironizou Frisk.
Sobre a sua actuação, que mereceu algumas críticas, sobretudo pela expulsão de Didier Drogba na segunda parte do jogo, por acumulação de cartões amarelos, Frisk foi claro: «Foi boa porque, à margem da expulsão de Drogba, passámos despercebidos. Vários jogadores de ambas as equipas me felicitaram».
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