A Croácia de Blazevic foi terceira nesse Mundial, impondo-se a Alemanha, Roménia ou Holanda. Já tinha sido Blazevic a orientar a Croácia no Euro 96, quando ficaram no mesmo grupo de Portugal e acabaram vergados por 3-0, pelos lusos. Nesse Europeu, a Croácia ficou pelos quartos de final.
Depois da sensação causada em 98, Blazevic atravessou o deserto. Falhou o apuramento para o Euro 2000 e abandonou o seu país natal. Foi seleccionador do Irão, mas voltou a falhar um apuramento, desta feita para o Mundial do oriente. Regressou à Croácia e ao seu Dínamo de Zagreb, a tempo de ser campeão em 2002. Em 2005 chegou ao Hajduk Split, sob uma enorme desconfiança, devido à sua ligação aos rivais do Dínamo. A aventura não correu bem. Salta à vista a eliminação das competições europeias às mãos do Debrecen, da Hungria, com um agregado de 8-0 e uma escandalosa derrota em casa, por 5-0, a mais pesada do curriculum europeu do Hajduk Split.
Blazevic, nascido na Bósnia de uma família croata, nunca se afastou muito de polémicas. No início da década de 90, quando estava no comando do Nantes, viu-se envolvido num escândalo de corrupção com Bernard Tapie, do Marselha, chegando a ser condenado. Mais recentemente, foi acusado pelo seu antecessor na selecção bósnia, Blaz Sliskovic, de cobrar dinheiro aos jogadores para os chamar à selecção, o que foi desmentido pelos futebolistas.
Chegou à selecção da Bósnia em Julho de 2008 e conseguiu a melhor fase de apuramento para um grande torneio da ainda curta história deste país da ex-Jugoslávia.
O próximo desafio de Blazevic dá pelo nome de Portugal. Pela experiência e pelo curriculum que apresenta, Blazevic poderá ser uma das armas fortes que a Bósnia terá ao seu dispor.
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