Carlos Brito e Pedro Emanuel, respectivamente, treinadores de Rio Ave e Académica, comentam o empate deste sábado, em Vila do Conde, na 17ª jornada da Liga, em declarações ao «flash interview» da Sport TV.

Carlos Brito, técnico do Rio Ave:

«A Académica é uma equipa tranquila na tabela, bem formada e foi dona e senhora do jogo na primeira parte. Houve receio dos meus jogadores de pressionar mais alto nesse período. Costumo dizer que mais vale somar que sumir, é sempre mais um ponto, frente a um adversário mais tranquilo e sem a fobia dos pontos. Na segunda parte fomos mais acutilantes, a Académica também teve uma boa oportunidade e nos últimos 15 minutos acercámo-nos mais da sua baliza e foi pena não termos conseguido marcar. Veremos mais tarde ou mais cedo se foi um ponto ganho ou dois perdidos. Podemos ser ainda melhores, temos qualidade para ter mais pontos, mas há momentos que não nos correm de feição.»

Pedro Emanuel, técnico da Académica:

«É um resultado que reflete o que foi a realidade do jogo frente a um adversário directo na luta pela manutenção. Vir à casa do Rio Ave, que ganhou no seu estádio nos últimos quatro jogos, impormo-nos e conquistar um ponto não é um resultado para desvalorizar. Parabéns aos meus jogadores, com desgaste físico acrescido por jogarem com dez elementos. Levamos um ponto mas o nosso objectivo era a vitória e tudo fizemos para o conseguir.»

[Se foi a despedida de Éder] «Não tem nada a ver com despedida. Sou funcionário do clube e trabalho com quem tenho à disposição. Na semana passada, disseram-me que não estava disponível, nesta que já estava e sentimos que era o jogo ideal para jogar. Até 31 de Janeiro podem sair ou entrar jogadores e o Éder é um deles. Preparados para jogar sem Éder? A Académica já o fez e não foi por isso que deixou de ganhar. Éder é uma mais-valia, mas o forte desta equipa é o colectivo. Muito do campeonato que estamos a fazer deve-se ao Éder e ao resto da equipa.»