PORTUGAL
As diferenças nas relações entre o Benfica e o exterior, nomeadamente, com a comunicação social, fizeram sentir-se logo no primeiro dia de trabalho de José António Camacho. A equipa treinou no estádio da Luz e, pela primeira vez em muito tempo, a sessão foi aberta para jornalistas e adeptos ¿ mesmo antes do chamado «pacto de silêncio», o recinto encarnado recebia apenas as sessões que estavam programadas para decorrer à porta fechada.
Ao contrário do que sucedeu desde o jogo com o Santa Clara, em que foi levantado o que os responsáveis benfiquistas chamavam de pacto de silêncio, os jornalistas puderam entrar na sala de imprensa e assistir ao treino. As barreiras, colocadas junto ao stand de automóveis do estádio, foram retiradas e as relações com a comunicação social não se limitaram a voltar ao que eram, mas parecem ter melhorado.
No dia que antecedeu a partida com o Gil Vicente o treinador fez a habitual antevisão do jogo e após a vitória sobre os gilistas quebrou-se outra rotina. Para além de José António Camacho, estiveram dois jogadores na conferência de imprensa, Ricardo Rocha e Zahovic. Algo que há muito não se via na Luz.
José António Camacho parece ter inaugurado uma nova forma de estar com a comunicação social, disponibilizando-se para conceder pequenas entrevistas aos órgãos de comunicação social durante o decorrer desta semana.
Leia ainda:
Era Camacho: o que mudou na Luz
Era Camacho: diário de uma semana diferente
