Fredrik Winsnes é um dos mais baixos da equipa. Pouco norueguês na forma de jogar, gosta de resolver os problemas usando a bola e não o corpo. Por isso sorri ao dizer que um relvado pesado, amanhã, não os favoreceria. «Nós também gostamos de jogar, de ter a bola, apesar de isso não ter ficado muito claro em Lisboa, pois não?».

De facto, em Lisboa o Rosenborg quase não teve a bola. Até Winsnes ficou um pouco surpreendido. Gostou muito de «Nuno Gomes e Tiago» e reconheceu que a entrada do «número 43», João Pereira, «mudou o jogo».

Desta vez, prevê ele, «será diferente». O Rosenborg prepara-se para pegar no jogo desde o início. Talvez por isso os adjuntos da equipa nórdica não estejam muito preocupados com as equações do Benfica. «Esperamos Sokota e Nuno Gomes ou Nuno Gomes e Zahovic». Qual preferem? Um sorriso. «É igual, desta vez teremos de ser nós a mandar, jogamos em nossa casa e precisamos de arriscar», acrescentam.

Winsnes também acha que sim, embora reconheça que o Benfica, «como o F.C. Porto», é uma equipa europeia de «grande prestígio».