O treinador do Rosenborg só franziu um pouco o sobrolho à terceira pergunta dos jornalistas sobre a relva do Lerkendal. «Se quiser vá lá ver», disse, embora sem perder a compostura.

Antes, logo a abrir a conferência, explicara com ar cândido e divertido que não era ele «o tratador do relvado». Preferia «jogar em outras condições», mas não deixou de referir que «o estado do terreno é igual para os dois» e, na opinião de Ola, um problema igual para os jogadores das duas equipas.

O antigo guarda-redes do Rosenborg, o jogador que mais partidas disputou com a camisola do clube, fez sempre questão de vincar a vontade dos noruegueses em «jogar bem». Como se estivessem na terceira fase do crescimento. Há 15 anos entraram no profissionalismo, há dez começaram a fazer bons resultados na Europa, agora gostavam de ser reconhecidos também pelo bom futebol e não como os tipos que tentaram meter um chip numa bola de futebol. E falharam, claro.