Quiroga (Sporting) - Tranquilidade quase absoluta mesmo que a euforia de Dário e Pazito e as veleidades consentidas pelos colegas de sector justificassem a tremideira. Se permanecer em Alvaldade é garantido que André Cruz e Beto não vão ter descanso na luta pela titularidade. Caso venha a sair para o Nápoles, por certo encantará os adeptos da antiga equipa de Maradona. 

Toñito (Sporting) - Corrigiu o defeito de prolongar em demasia a posse de bola e é agora um forte candidato a um lugar no meio-campo leonino, sector enfraquecido pela lesão de Delfim e o castigo de Paulo Bento. A velocidade e uma capacidade de recuperação da posição de partida permitem-lhe encostar-se ao ataque e, como no lance em que arrancou o penalti que daria o 3-0, criar desequilíbrios. 

João Pinto (Sporting) - O drible, complementado com uma inversão súbita do movimento natural do corpo, permite-lhe escapar aos adversários, que se limitam a assistir ao seu arranque ou a derrubá-lo. A qualidade de sempre, dois golos de oportunidade e pormenores de classe superior a abrir o apetite para um campeonato no qual receberá atenções especiais.  

Edmilson (Sporting) - Uma corrrida, uma falta conquistada, uma assistência para golo e... banho. Mais uma opção ofensiva muito válida que aumenta a fartura ao dispôr de Augusto Inácio e contribui para a magia do futebol verde-e-branco. 

Dário (Académica) - Três vezes próximo do golo e permanentemente conectado com os melhores momentos ofensivos da Académica. Chegou a estar isolado diante de Nuno Santos, mas perdeu o frente-a-frente e desculpou-se do desperdício com a excelente defesa do guarda-redes contrário.