Aos 32 anos Leonardo ainda aspira chegar bem longe e se possível no futebol português. Jogador bem referenciado no Brasil, foi ganhando experiência pelos sítios onde passou. América Três Rios, Vasco da Gama, Fluminense, São José e ABC Natal marcam uma carreira cheia de golos que suscitou o interesse de José Mota há um ano, que não vacilou quando viu que tinha oportunidade para poder contar com um verdadeiro «matador». 

Apesar de jogar fixo na área e marcar muitas vezes de cabeça, nem é muito alto (1,77m), o que o leva a fazer-se valer da capacidade de impulsão e colocação na área. Características que resumem um estilo muito próprio, onde a principal virtude é a finalização quase sempre eficaz. Olhando para os três golos que marcou ao Belenenses, no primeiro foi oportuno ao perceber a falhar de Marco Aurélio, no segundo foi rápido na recarga da grande-penalidade defendida pelo guarda-redes e no terceiro elevou bem alto o seu ponto principal ao cabecear de forma simples, mas eficaz, após um centro de Zé Manel. 

«Totalmente adaptado ao futebol português», o avançado vai procurar «fazer cada vez melhor», o que é uma preocupação constante. Assegura estar a sentir-se «muito bem em Paços de Ferreira», mas alimenta objectivos mais ambiciosos, até porque não se considera «um jogador em final de carreira». 

«Ainda espero chegar um dia a um clube grande». Seguir as pisadas de Rafael e Glauber já no final desta época? «Claro que sim, desde que haja oportunidade para isso». 

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