Scolari está de volta ao ativo, ficou só uns dias no desemprego depois daqueles 1-7 da Alemanha e 0-3 da Holanda e foi apresentado, esta quarta, como treinador do Grêmio, clube do seu coração. 

Além de antecipar o que poderá fazer no tricolor de Porto Alegre, Felipão aceitou recordar o desastre do Mundial.

E desabafou: «Se vocês me perguntarem o que vai ficar marcado para mim, o que nunca vou esquecer, é o resultado catastrófico do 7 a 1. Sou sabedor disso. Mas os resultados gerais não dizem e não dão a oportunidade de pessoas manifestarem de maneira pejorativa tudo que eu fiz até hoje. Não estou aqui para discutir esses dados porque não vale a pena. O torcedor do Grêmio tem a personalidade, a figura, a maneira de ser do Felipão de 1967, que começou a jogar pelo Aimoré. Não mudei nada. Sou a mesma pessoa. De dois meses, uma semana para cá, é o Felipão que teve uma dificuldade num determinado jogo e a partir dali passou a ser execrado por 90% de pessoas. Não público em geral, não torcedores, mas principalmente pessoas ligadas ao futebol através da imprensa.» 

Mas o pior já passou, garante Felipão: «Aqueles 15 dias que eu passei no sufoco já foram bem assimilados. Não tem nada mais. Se tiver um resultado ruim, tem resultado ruim. Ou será que só eu tenho resultado ruim? Todos têm. Tem que saber assimilar e seguir em frente».

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