E tudo Messi mudou: o argentino começou a receção do Barcelona ao Betis no banco, entrou ao intervalo, quando o resultado estava empatado, e desbloqueou a partida para os culés, que venceram por 5-2.

Em Camp Nou, o primeiro sinal de perigo junto das balizas surgiu da cabeça de um português: William Carvalho, titular nos béticos, obrigou Ter Stegen a uma enorme defesa logo nos primeiros minutos.

A partir daí, cresceu o Barça, com Griezmann em destaque. Aos 22 minutos, combinou com Dembélé para o 1-0, com o antigo jogador do Dortmund a bater Bravo com um grande golo.

No entretanto, Grizou falhou por muito pouco o golo por três vezes e, a dez minutos dos 45, desperdiçou um penálti conquistado por Ansu Fati. Apesar da boa exibição, era uma tarde de azar para o francês.

Para piorar, o Betis chegou ao empate em cima do intervalo, por Sanabria, a rematar de primeira após um cruzamento desviado de Tello, antigo extremo do FC Porto.

Ao intervalo, entrou então Messi, e o jogo nunca mais foi o mesmo. Logo aos 48 minutos, o argentino, mesmo sem tocar na bola, ofereceu de bandeja o 2-1 ao azarado Griezmann e os blaugrana voltaram a ter vantagem no marcador.

À hora de jogo, Mandi voltou a cometer penálti, mas desta vez foi expulso, depois de defender com a mão um remate em cima da linha de golo. Desta vez, Messi não desperdiçou e rematou ao ângulo, fazendo o 3-1.

Mesmo reduzido a dez unidades, o Betis conseguiu reduzir aos , por Loren, e numa altura em que o técnico culé, Ronald Koeman, já tinha lançado Trincão em campo.

Mas tudo não passou de um susto. Pouco depois, Messi bisou para fazer o 4-2 para o Barça, e aos 90m, o jovem de 17 anos Pedri fez o 5-2 final, num lance com a participação de Trincão.

Mesmo a «meio-gás», Messi embalou o Barcelona para o triunfo. O emblema catalão regressa às vitórias no campeonato quatro jogos depois e ocupa agora o oitavo lugar, mas com menos jogos do que a maioria dos adversários. Já o Betis está precisamente na sétima posição.