O último ano do brasileiro Ronaldo, actualmente ao serviço do Inter de Milão, foi no mínimo atribulado. A lesão sofrida a 12 de Abril de 2000, num encontro frente à Lazio de Roma, levou o jogador a afastar-se dos relvados por tempo indeterminado. O regresso do avançado está previsto para a próxima época, mas desde já é certo que Ronaldo não participará na Taça da América, pela selecção brasileira, a realizar no próximo mês de Junho na Colômbia.  
 
«Só jogarei quando estiver em condição total», garante Ronaldo após um longo período de recuperação orientada pelo especialista francês Gerard Saillant. Apesar da rotura de ligamentos no joelho direito ter sido sofrida no dia 12 de Abril, os problemas do jogador com lesões arrastam-se desde 1995, quando Ronaldo se lesionou num encontro entre a selecção brasileira e o Uruguai.   
 
Após nove lesões, entre Outubro de 1995 e Janeiro de 2000, o mais grave acontece a 12 de Abril desse ano, no Estádio Olímpico de Roma. Aos sete minutos do encontro com a Lazio, Ronaldo cai quando tentava passar Fernando Couto e queixa-se do joelho direito. Diagnóstico: rotura do ligamento cruzado anterior do joelho ao qual tinha sido operado em Novembro de 1999.  
 
No dia seguinte, o jogador viajou para Paris onde passou a ser seguido por Gerard Saillant. Iniciou-se, então, um longo período de recuperação que ainda não terminou.   
 
Durante a ausência dos relvados, a vida de Ronaldo não teve descanso. Entre participações em cerimónias oficiais, visitas a hospitais, torneios de golfe, assaltos e depoimentos na CPI da Câmara dos Representantes do Brasil, o dia-a-dia do jogador foi no mínimo agitado.   
 
Para já, para além da fama mundial, Ronaldo pode orgulhar-se de ter uma estátua em sua homenagem na fábrica da Nike, empresa desportiva com a qual tem um contrato publicitário e que muitas «dores de cabeça» tem dado aos deputados da CPI brasileira. 

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