Leonardo Jardim, treinador do Sporting, em declarações na sala de imprensa do Estádio Algarve, após uma excelente vitória sobre o Olhanense por 0-2:

«Na primeira parte fomos superiores. O Sporting teve quatro situações para conseguir concretizar mas não conseguiu fazê-lo, enquanto o adversário teve uma. No início da segunda parte fomos outra vez fortes e todos os jogadores foram importantes para conseguir a vantagem. Estamos a crescer, mas temos longos passos para dar. Defensivamente estivemos bem, com capacidade para encurtar linhas, o que tem sido um pedido especial nosso. Nas bolas paradas também estivemos bem, com exceção de um lance que gerou uma oportunidade para o Olhanense».

[Sobre a qualidade de jogo]

«A equipa apresentou a sua identidade, com bom futebol, criação de situações de finalização, boa qualidade na posse e boas transições. Deixo uma palavra para o Olhanense, que tem uma equipa nova e novos jogadores, e deve ter tempo para crescer, porque apresentou uma boa identidade e bons princípios. Vai melhorar».

[Sobre a estreia de Vítor]

«É um jogador que pode fazer os lugares de médio de transição e de médio mais ofensivo. Hoje esteve mais ofensivo com a saída do André [Martins]. Todos os jogadores de seleção ¿ o André [Martins], o Adrien e o Carrillo ¿ mostraram dificuldades e sabíamos que tínhamos de ter opções no banco para lançar, pois os jogadores não iam aguentar o tempo todo. Conseguimos fazer isso e o Vítor teve uma boa prestação, como os outros.»

[Sobre a paragem da Liga]

«Eu disse que a paragem não era benéfica para o Sporting. Já treinei equipas pequenas e as paragens eram importantes porque, com o grupo todo junto, permitiam retificar estratégias e apresentarmo-nos mais fortes no jogo seguinte. Não é benéfico para o Sporting e para as equipas mais fortes, porque têm dificuldades em apresentar uma boa performance, devido ao trabalho das seleções».

«Numa equipa como a do Sporting, tem de existir sempre espaço para progressão e melhoramento. Não somos ainda uma equipa totalmente adulta. Queremos crescer, individual e coletivamente, e os jogadores têm essa perceção, trabalhando nos limites para atingir essa evolução».