Jesualdo Ferreira falou pela primeira vez como sucessor do belga Franky Vercauteren. O técnico português, recorde-se, já estava no clube, depois de ter sido apresentado como manager. Nesta terça-feira, Jesualdo quis explicar o processo que o leva a ser o quatro treinador numa época.

Referiu por exemplo que aceitou passar a treinador depois de Godinho Lopes lhe ter declarado a «força das convicções e a abertura que colocou em face do momento do Sporting». Pelo meio, e em relação à saída de Vercauteren, Jesualdo garantiu que sempre teve uma «atitude séria e honesta» com o belga.

«Não vou comentar quais foram as razões que o presidente pensou para achar que devia separar-se de Vercauteren, o que quis saber é se havia disponibilidade da minha parte para desempenhar uma tarefa que não é fácil, mas que é necessária», começou por destacar em na sala de imprensa.

«Quando disse que vinha para o Sporting, disse que vinha treinador. As pessoas interpretaram mal, ou porque querem que haja sempre tema ou porque podia ser confuso. Não há nada de confuso. O manager é uma pessoa que intervém na área técnica e tem de ser alguém que domine essa área.»

Com a saída de Franky Vercauteren, «o Sporting ficou numa posição difícil, ou vinha um treinador novo ou alguém da casa». E, de acordo com Jesualdo Ferreira, terá sido «essa a motivação que o presidente teve» quando o convidou para assumir o cargo de treinador que entretanto ficara livre.

«Precisava de outras condições, precisava sobretudo de tempo, mas o presidente foi decidido na sua posição e só esperou algumas horas no sentido de me fazer entender a necessidade que havia de que eu assumisse esta posição. Assumo-a com uma convicção e uma paixão muito grandes.»

«O futebol é a minha paixão. O presidente sabia que era difícil entenderem esta decisão fora do clube e sabia também que tínhamos de pagar a fatura desta decisão. O que fiz foi ter uma atitude séria e honesta com o profissional que estava a sair e uma atitude séria em relação ao clube.»

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