FIGURA: Miguel Silva

Inevitavelmente. O guarda-redes português de 26 anos recuperou a titularidade, graças ao castigo de Paulo Victor, e colecionou defesas de bom nível. Mostrou concentração e foi o principal responsável por manter a zeros o resultado, que bem podia ter sido mais positivo para os adversários. O Marítimo bem pode agradecer-lhe.

MOMENTO: 90 minutos, penálti assinalado e revertido com ajuda do VAR

Beneficiando de um arranque mais forte no segundo tempo, o Moreirense ia encostando o Marítimo às cordas, forçando alguns erros defensivos. Foi numa dessas ocasiões que a equipa de Moreira de Cónegos levou a bola à barra, com um tiro de Pires. No entanto, bem podia o Moreirense ter tido maior sorte, já nos instantes finais, na sequência de um lance discutido na grande área maritimista. Lance dividido entre Ibrahima e Alipour, que deitou por terra o médio dos cónegos. O árbitro apontou, inicialmente, para a marca dos onze metros, mas depois de verificar as imagens do VAR, reverteu a decisão.

Marítimo-Moreirense: toda a reportagem do jogo

OUTROS DESTAQUES:

Fábio Pacheco: é certo que o Marítimo esteve francamente desinspirado, sobretudo em termos ofensivos, mas também não é menos certo que a tarefa dos madeirenses foi ainda mais dificultada por um velho conhecido, Fábio Pacheco. O médio experiente foi um autêntico tampão no meio campo, importunando sobremaneira as tentativas dos maritimistas para subir no terreno com algum critério. Um verdadeiro trinco.

Abdu Conté: o lateral esquerdino foi um dos homens mais inquietantes para a defensiva maritimista. Sólido a defender, muito interventivo a atacar, Conté deu trabalho, ajudando na construção de jogadas, com cruzamentos perigosos, e até a aparecer para rematar.