«Acaba a secção profissional, mas não o Clube PT». Para quem não conhece, «o Clube Portugal Telecom é um centro de cultura, de desporto e de lazer», autónomo do grupo empresarial. Fundado a 14 de Fevereiro de 1951, tem hoje 15.500 sócios, o clube tem já uma história própria. Mário Fiúza é membro da direcção e explica que, apesar da única equipa profissional que por ali passou até hoje já ter o seu fim destinado, o mesmo não vai acontecer ao clube.

«O fim da secção profissional de basquetebol não tem qualquer influência, na medida em que o Clube PT tem cinquenta anos de história e é muito mais do que a secção profissional de basquetebol. A extinção da equipa profissional de algum afecta o clube, mas não vai acabar com ele», afirma Mário Fiúza, explicando que nem a continuação dos funcionários do clube ou nem dos que trabalham na secção profissional está posta em causa.

«A empresa Portugal Telecom patrocina a secção profissional e quem lá trabalha são funcionários da própria empresa e não do clube. A extinção da secção não põe em causa a continuidade de qualquer funcionário», refere o dirigente.

A administração da Portugal Telecom alegou razões de gestão e de contenção de custos para acabar com o basquetebol profissional, manifestando interesse em continuar com a formação da modalidade. Para já, clube e empresa ainda não se reuniram para definir o futuro, mas Mário Fiúza garante que a instituição não vai deixar morrer a modalidade que mais se identifica com o seu nome.