Pete Sampras despediu-se do ténis. O norte-americano escolheu o dia de abertura do Open dos Estados Unidos, quarto e último Grand Slam do ano, para dizer adeus à modalidade. E Sampras não terá escolhido o momento e o local por acaso, pois foi justamente no Open dos Estados Unidos que, aquele que para muitos é considerado o melhor tenista de todos os tempos, levantou o último título da sua carreira, em 2002.

Música, dança e muita cor encheram o Arthur Ashe Stadium na cerimónia de abertura do Torneio, que marcou também a despedida do tenista norte-ameircano. Na conferência de despedida, Sampras admitiu que «não é fácil dizer adeus».

Depois de ter tomado a decisão de pôr fim à carreira em Abril último, quando começou a treinar para o Torneio de Wimbledon, em que não chegou a participar, Sampras chegou esta segunda-feira a Nova Iorque como uma certeza. «Se tivesse algo mais a atingir, eu o faria», confessou, acrescentado de seguida: «Estou em paz.»

Agora que tomou a decisão de deixar a competição em definitivo, Sampras vai dedicar-se à família. «Vou ver o meu filho crescer, ser um bom marido, jogar muito golfe e fazer muitas coisas que pude fazer durante muitos anos», confessou «Pistol Pete», como ficou conhecido no mundo do ténis.

O tenista com mais vitórias em torneios do Grand Slam (14), que bateu, em 2000, o recorde do australiano Roy Emerson com a sua vitória no Torneio de Washington, ampliou definitivamente o seu reinado e conseguiu uma marca dificilmente superável. Sem nunca ter ganho, porém, o torneio francês de Roland Garros, Pete Sampras pôs termo a quinze anos de uma brilhante carreira.

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