«É uma final equilibrada, logicamente. A Alemanha tem uma equipa montada há vários anos, com um sentido de jogo até parecido com o de Espanha, e a verdade é que chega depois desta meia-final fantástica contra o Brasil [goleado por 7-1]», começou por dizer o ex-avançado, citado pela Lusa.
O antigo internacional espanhol deixou igualmente elogios à Argentina, referindo que se trata de uma «seleção muito competitiva» e que não dá muitas oportunidades para que o adversário possa marcar.
«Concede poucas situações para sofrer golos, não sofreram um golo nos últimos três jogos [Suíça, Bélgica e Holanda] e isso diz muito da sua estrutura defensiva. Prevê-se uma final muito equilibrada», reiterou.
Em relação ao projeto que o trouxe hoje a Portugal, da Escola Universitária do Real Madrid, o antigo jogador disse que o mesmo está a decorrer muito bem e que a relação com o país é muito boa, dando o exemplo do Benfica,
«Concretamente dou o exemplo do presidente do Benfica [Luís Filipe Vieira], que esteve com seis jogadores que disputaram a final da Liga dos Campeões em 1962 frente ao Real Madrid a acompanhar o funeral de Alfredo Di Stefano. Um claro exemplo da relação que há entre os clubes e a quem agradecemos profundamente», acrescentou.
