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25 de Abril: a amnistia de Vitorino Bastos pela queda da ditadura espanhola

25 de Abril: a amnistia de Vitorino Bastos pela queda da ditadura espanhola

No final da época futebolística 1974/75, aquela que teve pelo meio a Revolução de 25 de Abril de 1974, Vitorino Bastos deixou o Sporting para jogar em Espanha no Saragoça. Os episódios no país vizinho que fizessem referência ao golpe de Estado e à mudança de Regime em Portugal eram poucos e a essa não terá sido alheia a ditadura do general Franco que, em Espanha, durou até cerca de um ano mais tarde do que o Antigo Regime português com o qual tinha conhecidas afinidades. Afinidades que podem tornar-se curiosidades e Vitorino Bastos que o diga ¿ e disse ¿ ao lembrar um episódio que iria marcar a queda da ditadura espanhola: a morte de Franco. Tendo passado por uma revolução em Portugal que mudou o Regime, mas que acabou por não ter grandes consequências na continuidade da sua época como futebolista (em 1974), o defesa passou por outra mudança em Espanha que não implicou uma revolução, mas teve grande significado na temporada desportiva no Saragoça (em 1975), como contou ao Maisfutebol Vitorino Bastos. «Joguei um Hércules-Saragoça, ainda o Hércules estava na primeira divisão, e houve uma jogada em que foi feito um golo com a mão por um adversário. O árbitro, entretanto, anulou [o golo]; depois, validou [o lance]. A [nossa] equipa cai toda em cima dele e, depois, eu agredi o árbitro por trás. Apanhei 10 jogos de castigo. Entretanto, Franco faleceu [em Novembro de 1975]. Passadas duas semanas, houve uma amnistia e eu só cumpri dois jogos», recordou Vitorino Bastos.

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