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A estória: quando uma equipa técnica custava trinta contos

Benfica-F.C. Porto, 1-1 (1955/56)

As diferenças entre o futebol na década de 50 e a realidade actualmente são colossais, acabando também por reflectir a própria evolução da sociedade. Exemplo disso são as questões financeiras. Na semana que antecedeu o clássico de 1956, o jornal «Mundo Desportivo fez uma reportagem onde apresentou os bastidores do departamento de futebol. José Ricardo Domingues, dirigente do clube encarnado na altura, não só mostrou o funcionamento da estrutura directiva, como confidenciou alguns dos custos da equipa sénior. Assim, foi revelado que todo o staff técnico do Benfica custava 30 contos. Uma verba que incluía os salários do técnico brasileiro Otto Glória, do assistente Valdiviesco e ainda de três massagistas. José Ricardo Domingues não se ficou por aqui e apresentou a tabela de prémios de jogadores do plantel. Assim, em caso de vitória em casa cada jogador recebia 200 escudos. Um triunfo fora dava direito a 300 escudos. O empate significava uma compensação de 100 e 150 escudos, respectivamente. Se a equipa estivesse na liderança do campeonato, os prémios dobravam.

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