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Análise  |  

Liga: a análise da 19.ª jornada

Sporting não cedeu à pressão da vitória do Benfica na Luz e respondeu com a mesma moeda em Paços de Ferreira. FC Porto regressou às vitórias na estreia de Peseiro e União «arrasou» Nacional

Redação

Depois de os últimos resultados terem levantado algumas questões acerca do atual momento de forma do Sporting, os leões deram no sábado uma demonstração cabal de que não estão dispostos a capitular.

A equipa de Jorge Jesus entrou em campo depois do triunfo do Benfica sobre o Arouca, por 3-1, que colocou os encarnados como líderes provisórios do campeonato. Somar os três pontos no terreno do Paços de Ferreira era, por isso, obrigatório para que a equipa de Alvalade se mantivesse no topo da Liga.

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Certo é que o leão não tremeu. Guiado por um Slimani sem piedade (dois golos) e bem municiado por João Mário, não só não acusou a pressão imposta pelo «eterno rival», como passou com distinção no sempre difícil teste da Mata Real, respondendo aos encarnados com o mesmo resultado.

A 19.ª jornada do campeonato trouxe algumas surpresas e emoção à mistura.

O tiro de partida foi dado em Setúbal, onde o Vitória se estreou a vencer em 2016 e pôs termo a uma seca de triunfos no Bonfim que durava desde 2 de outubro, data em que a equipa de Quim Machado levou a melhor sobre o Estoril por 1-0. Agora, quase quatro meses depois, os sadinos venceram a Académica por 2-1, num jogo decidido pelo congolês Arnold Issoko nos minutos finais. A partida ficou marcada pela estreia de Mohcine Hassan a titular no V. Setúbal. O avançado, filho do antigo goleador Hassan Nader, mostrou que também tem apetite pelo golo, tendo marcado o primeiro golo da carreira na Liga e pela equipa principal do Vitória.

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No sábado, a tarde começou com um dérbi da Madeira entre União e Nacional. Apenas uma semana após ter vencido o Marítimo nos Barreiros (1-0), a equipa de Norton de Matos superiorizou aos «vizinhos» do Nacional com um triunfo categórico por 3-0, com dois golos de Toni Silva e um de Shehu. Com mais uma vitória (a terceira nos últimos quatro jogos para a Liga), o conjunto recém-promovido à Liga, já vai à frente dos concorrentes da ilha da Madeira, com 23 pontos…

Os mesmos do que o Estoril, que venceu fora o Moreirense por 3-1 num jogo em que a equipa da Linha já vencia por 2-0 aos quatro minutos (Anderson Luís e Diogo Amado). Foi apenas a segunda vitória dos canarinhos fora de portas na Liga 2015/16: a outra tinha acontecido a 19 de setembro, em Tondela.

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No domingo, Belenenses e V. Guimarães mediram forças no Restelo (3-3), naquele que foi o duelo mais palpitante da 19.ª jornada. A equipa da casa esteve por duas vezes em vantagem (2-0 e 3-2), mas o conjunto de Sérgio Conceição conseguiu levar um ponto para a «cidade berço».

Menos emocionante foi o Sp. Braga-Rio Ave, que terminou com o resultado mais desnivelado do fim de semana: 5-1 favorável à equipa da casa. Um dos responsáveis? Hassan. O internacional egípcio fez uma assistência e apontou dois golos (o 1-0 e o 2-0) à equipa que representava há meia dúzia de meses. Por respeito, não os celebrou. Perdoado?

À procura de uma espécie de reconciliação (com os bons resultados, as boas exibições e com os adeptos) está o FC Porto. No primeiro jogo de José Peseiro, o dragão não deslumbrou mas lá conseguiu vencer: 1-0 com um autogolo de Salin. Mais do que o resultado, foi importante o resultado, que permitiu aos azuis e brancos manter distâncias para os rivais e dizer que não estão fora da luta.

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A 19.ª jornada da Liga rendeu 34 golos, uma média de quase quatro remates certeiros por cada um dos nove jogos disputados entre sexta e segunda-feira.

No Tondela-Boavista, marcado pelo nevoeiro que levou à interupção da partida durante alguns minutos na segunda parte, houve três: um para a equipa da casa, dois para os axadrezados, que jogaram reduzidos a dez desde os 35 minutos, por expulsão de Reuben Gabrel.

A equipa agora orientada por Erwin Sánchez levou a melhor sobre os comandados de Petit, que começou a época do outro lado da barricada. Para qualquer dos conjuntos era imperativo vencer para se aproximarem dos lugares de manutenção. Os três pontos acabaram por ir para o Bessa, onde se vê agora a «zona de conforto» a um ponto de distância.

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