António Pinto elogia jogadores, Domingos fala em «mal menor»

António Pinto, um dos adjuntos de José Mota no comando técnico do Leixões, elogiou os seus jogadores após o empate caseiro com o Sp. Braga (1-1). Domingos Paciência, técnico dos «arsenalistas», encara o resultado como um «mal menor», e contesta a sua expulsão. As declarações de ambos os técnicos, na zona de entrevistas rápidas da Sport TV: António Pinto:«Na minha opinião não foi o resultado mais justo. Não se jogou bem. O campo estava muito difícil. O Sp. Braga não fez muito para ganhar. Nós também não tivemos muitas oportunidades, mas podíamos ter feito o 2-0 antes do empate. Tenho pena pelos jogadores, mas o futebol tem noventa minutos, ou aqueles que o árbitro quiser dar. O Sp. Braga está muito motivado, tem uma boa equipa, mas essa diferença não se notou no campo. O empate não nos caiu bem.» [sobre algumas condicionantes da equipa] «O Seabra fez o primeiro jogo e vinha de uma paragem longa. O Joel teve uma gripe. Tivemos alguns jogadores castigados, mas destaco o empenho dos jogadores.» Domingos Paciência:«Acabei por me envolver também no jogo, que não foi bem conseguido pela minha equipa. Sabia que o campo ia dificultar cada vez mais o jogo, e era preciso tranquilidade. Para uma equipa que quer jogar futebol, que quer mandar no jogo, este campo é muito difícil. O autogolo veio complicar ainda mais, mas o empate acaba por ser um mal menor. Penso que merecíamos chegar à vitória, por aquilo que fizemos na segunda parte. Marcámos dois golos e empatámos o jogo.» [sobre a sua expulsão] «Por norma não procuro palavrões. Não é a minha forma de estar. Foi a primeira vez que fui expulso. Mas é preciso que, quem está ao longe, entenda o que se diz. Uma coisa é dizer: Não foi nada. Outra é dizer: Vai para¿. Parece que vou ter também de coser a boca ao João Pereira. A primeira vez que abre a boca leva logo amarelo. Tem de haver critérios iguais.» [sobre a classificação] «Vamos continuar a trabalhar. Para manter esta posição é preciso muito trabalho. Sabemos que não somos candidatos ao título, como outras equipas. As dificuldades e as responsabilidades vão ser cada vez maiores. Vamos lutar contra muita coisa, e os campeões vêem-se nestes campos, e nestes jogos.»