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Apito Dourado: observador denuncia pressões sobre as avaliações

Temporadas de 2002/03 e 2003/04 em julgamento

RedaçãoRG

Um observador de árbitros denunciou esta quarta-feira, no âmbito do processo Apito Dourado, que lhe pediram para prejudicar e beneficiar nas avaliações de determinados jogos das temporadas de 2002/2003 e 2003/04. O observador António Guedes de Carvalho, testemunha indiciada pelo Ministério Público, confirmou que o arguido Azevedo Duarte, membro do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol de 1998 a 2004, contactou-o telefonicamente e pediu-lhe para «ajudar o árbitro [João Henriques] com uma boa nota». «Dei ao árbitro a nota que ele mereceu», destacou. O mesmo observador contou também que «Azevedo Duarte pediu para dar uma nota abaixo dos 40 pontos» ao árbitro Cosme Machado, que estava nomeado para o Bragança-Trofense, disputado em Dezembro de 2002. Segundo António Guedes de Carvalho, Cosme Machado «estava a morder os calcanhares ao filho de Azevedo Duarte (Augusto Duarte ou Hernando Duarte). O observador assegurou que manteve a «idoneidade» e que começou a ser «pessoa marcada», acabando por ser despromovido de categoria. «Fui logo o primeiro a descer», contou. Na sessão desta quarta-feira foram ouvidos mais nove observadores e um assessor (encarregado de avaliar os observadores), que não confirmaram pressões para atribuição de notas nas avaliações dos árbitros. Este processo foi originado pela certidão número 51, extraída do Apito Dourado, um processo judicial sobre eventual corrupção na arbitragem e no futebol profissional e outros crimes associados, uma investigação da equipa da procuradora adjunta Maria José Morgado.

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