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Arbitragem  |  

Sorteio dos árbitros: quase uma originalidade portuguesa

A ideia não é nova, mas é muito pouco utilizada. Nenhuma liga europeia a pratica, a UEFA não gosta do método, só no Brasil se usa. E mesmo aí os árbitros estão contra

Sortear árbitros pode não ser uma ideia original mas é uma prática muito pouco usada no futebol internacional.   Nenhuma liga europeia significativa o adota e fora da Europa o único caso relevante é o brasileiro: desde a «Lei Pelé» (de 2013, que obrigou as federações a sortearem os árbitros como forma de reduzir o risco de manipulação ou de subjetividade da comissão de arbitragem), o sorteio passou a ser o método em vigor para a escolha dos árbitros no Brasileirão e nos campeonatos estaduais.   Mas também no Brasil a via do sorteio está longe de colher apoio maioritário no setor da arbitragem. Os critérios de condicionamento do sorteio são permanentemente contestados.

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Sandro Ricci, o árbitro brasileiro mais credenciado a nível internacional (esteve na fase final do Mundial-2014, dirigiu a final da Libertadores 2014 e do Mundial de Clubes 2013), expôs a posição dos juízes do seu país sobre essa questão, citado pelo «Globo Esporte»: «A gente defende que o árbitro seja escalado por mérito. Assim como os jogadores são escalados por mérito pelos técnicos, também queremos isso para os árbitros. Que a comissão de arbitragem ou o ente responsável tenha a liberdade para escolher os melhores árbitros para as partidas. Isso, hoje, infelizmente não acontece, por causa do sorteio».    FIFA e UEFA apontam a nomeação direta como processo normal de escolha dos árbitros. «O sorteio é uma aberração. É uma negação ao que se pretende. Não existe em lado nenhum da europa, nem UEFA, nem da FIFA. É um retrocesso», apontou Vítor Pereira, em entrevista à SIC Notícias.   João Diogo Manteigas, especialista em Direito do Desporto, apontou em declarações à Antena 1: «A UEFA tem indicações claras e tem dois regulamentos, duas convenções em que impõe a nomeação dos árbitros por mérito, com escalões hierárquicos, vários patamares que os árbitros têm que passar. Em Portugal, há uma transposição dessa exigência da UEFA. Se o sorteio passar em sede da AG da FPF, o que acontece é que a Federação recorre para outros organismos internacionais e pede esclarecimentos ao Estado, ou então adota regulamentação para integrar o sorteio, o que na minha opinião não faz sentido. Pode também acontecer que o sorteio caia, simplesmente».  



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