Balanço a meio caminho: o que mudou, caso a caso
Benfica pior (sim, pior), FC Porto e Sp. Braga também, Paços no fundo
Terminou a primeira volta da Liga. 15 jornadas após o início da competição, este é o momento ideal para um balanço coerente e sustentado. Caso a caso, fomos perceber o que mudou em cada clube da Liga. Como estavam na época passada, por esta altura?
É curioso verificar que o Benfica, por exemplo, lidera sem apresentar um registo superior em comparação com o período homólogo da época passada. Nesta altura, tem menos pontos, menos golos marcados e mais um golo sofrido. O FC Porto está ainda pior, tal como o Sp. Braga.
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O contraste mais notório gira em torno do Sporting, com mais 16 pontos que na época passada. Nacional e Estoril também apresentam melhorias significativas. O Paços de Ferreira, por seu turno, foi quem mais perdeu (14 pontos).
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SportingSem grande surpresa, o Sporting apresenta uma das melhorias mais evidentes na Liga 2013/14. À 15ª jornada da época passada, os leões tinham apenas 18 pontos, ocupando um lugar a meio da tabela classificativa. Jesualdo Ferreira dera nova alma à equipa, garantindo duas vitórias consecutivas, mas a segunda volta não confirmou as expectativas de recuperação. Pelo contrário. O Sporting, há um ano, tinha 18 pontos, 14 golos marcados e 16 sofridos. Nesta altura, está no segundo lugar da Liga com 34 pontos, 33 golos marcados e apenas 9 sofridos. O melhor ataque e a melhor defesa. A equipa de Leonardo Jardim perdeu apenas um jogo (no Dragão). Diferenças notórias em Alvalade.
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NacionalMais um caso de melhoria considerável, comprovada pelo quinto lugar no final da primeira volta. Há um ano, o Nacional da Madeira tinha apenas 15 pontos, bem menos que os 24 atuais. O ataque continua a apresentar números interessantes (21 contra 20, não era esse certamente o problema na época passada) mas Manuel Machado conseguiu melhorar o processo defensivo. Nesta altura, a formação insular conta apenas com 15 golos sofridos, em contraste com os 28 na primeira volta de 2012/13. O número de derrotas também baixou consideravelmente: 3 contra 8.
Vitória de GuimarãesO Vitória ocupa a mesma posição que no final da primeira volta de 2012/13. Porém, a formação minhota deve ficar satisfeita com o seu desempenho até ao momento, embora a derrota no dérbi da região frente ao Sp. Braga (3-0) possa ter afetado o entusiasmo dos seus adeptos. Os números, de qualquer forma, não deixam margem para dúvidas. Ligeira melhoria no Vitória de Guimarães, com mais pontos (23 contra 20) e um goal average positivo (16 golos marcados, 13 positivos), ao contrário do que acontecia na época passada (17-22).
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Sp. BragaO último resultado, um triunfo convincente frente ao rival V. Guimarães, não disfarça a quebra do Sp. Braga em comparação com o ano transato. Com José Peseiro, a formação arsenalista chegou ao final da primeira volta com 29 pontos, ocupando o terceiro lugar na tabela classificativa. Nesta altura, com Jesualdo Ferreira, está na sétima posição com 22 pontos. O atual Sp. Braga sofre menos golos (17 contra 19) mas também marca menos. Aliás, nesse capítulo a diferença é clara: 34 na época passada, 20 nesta altura.
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Rio AveLigeira quebra da formação vila-condense em comparação com a época passada. A diferença reside apenas em mais uma derrota, ainda assim. No final da primeira volta de 2012/13, o Rio Ave tinha 21 pontos e ocupava o quinto lugar. Agora, soma apenas 18 e está a meio da tabela. Nesta altura, os homens de Nuno Espírito Santo sofrem menos golos (16 contra 20) mas também marcam menos (12 contra 18).
AcadémicaDois pontos a separar Sérgio Conceição de Pedro Emanuel. A Académica está na décima posição, tal como se verificava há um ano, apresentando um registo pontual ligeiramente superior (18 pontos contra 16). Com Pedro Emanuel, a Briosa terminou a primeira volta com impressionantes sete empates em quinze jogos, 21 golos marcados e 24 golos sofridos. A Académica de Sérgio Conceição fica-se pelos três empates, ganha e perde mais. Sofre menos golos (20) mas marca bem menos que na época passada (11 golos marcados em 15 jogos),
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MarítimoTal como há um ano, o registo do Marítimo não se adequa às expectáveis pretensões europeias. No final da primeira volta de 2012/13, a equipa de Pedro Martins tinha 18 pontos, 13 golos marcados e 22 golos sofridos. Este ano, a formação madeirense tem 17 pontos (menos um), 24 golos marcados (mais onze!) e 28 golos sofridos (mais seis).
Vitória de SetúbalJosé Couceiro entrou num Vitória em crise de resultados e a equipa apresentou melhorias. Ainda assim, num percurso partilhado com José Mota, a equipa sadina chega a esta altura com 16 pontos, apenas mais dois que na época passada (14). Este Vitória de Setúbal marca um pouco menos (17 contra 19) mas apresenta maior coesão defensiva (25 golos sofridos contra 31).
AroucaFaltará logicamente o ponto de comparação mas aqui fica o balanço no final da primeira volta. A equipa de Pedro Emanuel, após um arranque terrível, ganhou algum fôlego e soma nesta altura 15 pontos, com 13 golos marcados e 19 sofridos. O Arouca está três pontos acima da linha de água. Chega, por agora.
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BelenensesA equipa orientada por Mitchell Van der Gaag e Marco Paulo não pode estar satisfeita com o seu rendimento ao longo da primeira volta da Liga. 12 pontos acumulados em 15 jornadas e, sobretudo, o pior ataque da competição. Apenas 9 golos marcados, contra 18 golos sofridos.
OlhanenseGiuseppe Galderisi, o terceiro treinador da época, estreou-se com um triunfo frente ao V. Setúbal. Esse jogo foi ainda marcado pelo regresso ao Estádio José Arcanjo, porventura fundamental para o rendimento da equipa. Na época passada, por esta altura, o Olhanense tinha mais dois pontos (14 contra 12), mais seis golos marcados (16 contra 10) e menos um golo sofrido (23 contra os 24 atuais).
Paços de FerreiraA equipa de Henrique Calisto, sucessor de Costinha, ocupa nesta altura um inesperado último lugar na Liga. Apenas nove pontos em quinze jogos, numa época iniciada com uma histórica participação na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, seguindo-se a fase de grupos da Liga Europa. Há um ano, o Paços de Paulo Fonseca ocupava o quarto lugar, com 25 pontos (mais 14), 17 golos marcados (mais 7) e apenas 12 sofridos (contra os 24 atuais). Diferenças notórias, para pior.
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