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Balanço  |  

Este Mundial já está no nosso coração

Depois de uma fase de grupos surpreendente, os oitavos-de-final deslumbraram-nos com grandes golos, jogos intermináveis, decisão nos penaltis e guarda-redes intransponíveis. Que venham os quartos-de-final

Será este o melhor Mundial de sempre? Se não é, talvez esteja muito perto disso, que é como quem diz: «Isto está ao nível do Mundial de 1986». A Copa do Brasil tem-nos surpreendido pela qualidade dos jogos, pela indefinição até ao último minuto, pelos grandes golos, pelos muitos golos, pelas enormes defesas, pelos guarda-redes fabulosos. Não é muito fácil encontrar adjetivos para qualificar este campeonato, mas certamente serão sempre ao nível do inesquecível, fantástico, extraordinário… insuperável.

Terminaram os oitavos-de-final e no final das contas as equipas mais fortes seguiram em frente, apesar da forte reação imposta por seleções como os Estados Unidos, a Argélia ou a Suíça. Agora vamos ter de aguentar dois dias até aos primeiros jogos dos quartos-de-final, agendados para sexta-feira, mas muitos de nós já começamos a pensar: como é que vai ser as nossas vidas depois deste Mundial? Bem, podemos sempre recordá-lo em dez momentos.

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Os favoritos… todos apurados

Pela primeira vez na história dos campeonatos do mundo todos os vencedores dos grupos superaram os oitavos-de-final e vão defrontar-se nos quartos. Sim, foi renhido, o Brasil teve de ir aos penáltis, a Costa Rica também, enquanto que Alemanha, Argentina e Bélgica foram forçados a ultrapassar o prolongamento para garantirem a presença na fase seguinte. Serão, por isso, os quartos-de-final mais fortes que se podia imaginar, com quatro espetáculos absolutamente imperdíveis: Brasil-Colômbia (sexta-feira, Fortaleza), França-Alemanha (sexta-feira, Maracanã), Holanda-Costa Rica (sábado, Salvador) e Argentina-Bélgica (sábado, Brasília)

Neuer, o «novo» Beckenbauer

No Mundial dos guarda-redes, um deles tem-se destacado não tanto pelas defesas que tem feito, mas pelo espaço que ocupa, atuando em vários momentos do jogo como um autêntico líbero com luvas. Contra a Argélia, Neuer passou três quartos do tempo fora da área, respondendo a todos os lançamentos longos feitos pelo adversário, o que permitiu aos colegas da defesa juntarem linhas muito perto do meio-campo. O jogador do Bayern Munique jogou como se fosse Beckenbauer, por trás dos centrais, com concentração máxima, antecipação, confiança, segurança, precisão no passe e até fez cortes de cabeça. As zonas de calor mostram a sua presença em locais onde não é normal vermos um guarda-redes.

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As mentiras do golo

Enquanto os «nove» clássicos perdem protagonismo, neste Mundial a diferença tem sido feita pelos «dez» disfarçados, que são mais avançados disfarçados do que tradicionais criativos, como sucede com James Rodriguez, Neymar, Muller e Benzema. Não há um único ponta-de-lança que tenha estado em destaque, o que confirma a evolução do jogo e uma tendência indesmentível. Este é o campeonato dos «dez», uma camisola mítica e que está bem representada. 

Os mergulhos para a piscina

Pedro Proença foi o mais prejudicado pela simulação dentro da área de Arjen Robben nos instantes finais do Holanda-México. O árbitro português foi iludido e acabou por assinalar a grande penalidade que decidiu o jogo, quando na primeira parte não viu uma dupla falta sobre o mesmo jogador também na área. O técnico do México, Miguel Herrera, não escondeu o desalento para com a exibição do juiz: «Hoje, o árbitro deixou-nos fora do Mundial. Espero que a comissão de árbitros da FIFA tenha visto isto e que Proença vá para casa tal como nós». Antes a evidência das imagens é muito provável que isso aconteça. 

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Os guarda-redes

Tim Howard, Claudio Bravo, Keylor Navas, Guillermo Ochoa, Rais Mbohli, mas também Manuel Neuer, Júlio Cesar e Buffon. No Mundial do recorde de golos têm sido tantas as grandes exibições de guarda-redes. Os oitavos-de-final trouxeram espetáculo em todas as dimensões e os guardiões ganharam destaque, como Navas a defender penaltis contra a Grécia, Mbohli a adiar a glória da França ou Tim Howard a bater o recorde de defesas contra a Bélgica, naquela que terá sido uma das exibições mais fantásticas de um guarda-redes na história dos campeonatos do mundo. Saiba mais sobre o assunto aqui

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Treinadores que dizem adeus

Fernando Santos, Halilhodzic e Ottmar Hitzfeld. Três grandes treinadores que deixam as suas seleções, apesar do excelente trabalho realizado neste Mundial. O português terminou o contrato precisamente no dia a seguir à eliminação nos penáltis perante a Costa Rica, mas é elogiado pelo autêntico milagre que operou ao conseguir levar tão longe uma equipa com tantas fragilidades. O bósnio ajudou a Argélia a conquistar os corações dos adeptos, impondo enormes dificuldades à Alemanha, mas deverá ser substituído por Christian Gourcuff. Já o técnico dos suíços colocou mesmo um ponto final na carreira após mais uma jornada heroica da sua equipa ante a Argentina, só quebrada pelo golo de Di Maria nos instantes finais do prolongamento.

A tatuagem de Pinilla

Podia ter sido o herói do Chile, mas Pinilla ficou a um centímetro da glória, rematando ao poste nos instantes finais do prolongamento do jogo com o Brasil. O ex-avançado do Sporting não quer esquecer esse momento e por isso decidiu imortalizá-lo no seu corpo, com uma tatuagem. De regresso ao seu país, onde a seleção foi recebida como autênticos heróis, Pinilla foi à casa de tatuagens para atualizar os desenhos no seu corpo, fazendo acompanhar a imagem com a inscrição: «A um centímetro da glória». O que aconteceria se tivesse marcado golo?...  Jogos que nunca mais acabam

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Em oito jogos, cinco foram para prolongamento e dois destes terminaram na marcação de grandes penalidades. Foram sessões incríveis de entretenimento, que deixaram meio mundo de olhos postos na televisão. Verdadeiramente só o Colômbia-Uruguai e o França-Nigéria foram resolvidos cedo, com vitórias confortáveis de colombianos e franceses, enquanto no Holanda-México o jogo acabaria por ser resolvido já nos instantes finais do tempo regulamentar. As odisseias foram memoráveis e ficam na memória, como este fantástico Bélgica-Estados Unidos, com os americanos a acreditarem até ao último minuto do prolongamento.

A pausa para hidratação

A primeira aconteceu no Holanda-México, em Fortaleza, num jogo apitado por Pedro Proença. O árbitro português permitiu que sensivelmente aos 30 minutos de jogo em cada parte os jogadores se juntassem junto aos bancos de suplentes para poderem beber líquidos. «Os jogadores do México e da Holanda cumpriram a primeira pausa hidratante do Mundial», confirmou a FIFA na conta oficial no twitter. Os termómetros alcançavam, na altura, 32 graus centígrados. 

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Barbas para todos os gostos

Em Portugal falou-se muito da barba de Raul Meireles, com o médio a ser comparado a António Variações, mas a tendência é geral e há mesmo quem faça uma recolha dos vários estilos. Os estilos são muitos, do discreto Khedira ao descomprometido Pirlo, passando pelo roqueiro Tim Howard e terminando nas «peras» de Boateng e Sakho. Nos oitavos-de-final, porém, o grande destaque tem de ir para Rais Mbohli, o guarda-redes da Argélia, que para além da competência, tem uma forma muito própria de estar entre os postes. Uma espécie de Mr. Cool.

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