Rui Pedro Soares acusa presidente do Belenenses de «incitamento ao ódio»
Responsável máximo pela SAD anuncia participação contra Patrick Morais de Carvalho. Em causa está o teor de um comunicado no qual é vetada a entrada de qualquer equipa tutelada pela SAD nas instalações do clube. Para este sábado está agendado um jogo sub-16 que originou a polémica
O presidente da SAD do Belenenses anunciou que vai fazer uma paticipação contra o presidente do clube por «incitamento ao ódio.»
«No âmbito da lei de combate à violência no desporto vamos fazer uma participação contra o Dr. Patrick Morais de Carvalho por incitamento ao ódio para um jogo de juvenis que vai decorrer sábado no Campo das Salésias. Pela primeira vez na história do futebol português de formação – e estamos a falar de formação e de miúdos – temos um presidente de um clube a incitar ao ódio», disse Rui Pedro Soares em conferência de imprensa.
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O dirigente da SAD dos azuis reagiu desta forma a um comunicado do clube na véspera, no qual era referido que o Campo das Salésias ou qualquer outro recinto sob a gestão do clube não seriam disponibilizados para jogos com equipas tuteladas pela SAD, como é o caso do que está agendado para este sábado no Campeonato Distrital da AF Lisboa de Juniores B, sub-16.
«No clima que vivemos hoje no futebol em Portugal, o Dr. Patrick Morais de Carvalho conseguiu ser o mais indigno de todos. Amanhã vai decorrer um jogo, espero que as crianças se possam divertir e que decorra sem incidentes. A responsabilidade do que se vai passar nesse jogo vai ser do Dr. Patrick Morais de Carvalho. Ele com certeza que é o principal interessado para que não aconteça nenhum problema de segurança», acrescentou Rui Pedro Soares, garantindo que as autoridades policiais estão a par do que se passa, tal como os jogadores e respetivos familiares.
«Não vamos obrigar ninguém a ir jogar. São miúdos, isto é futebol de formação e estes jogos existem para as pessoas se divertirem. A sociedade tem de ter mecanismos para impedir que pessoas como esta possam tomar este tipo de decisões sem uma forte censura pública. Está a perder-se os limites de tudo», concluiu, referindo que os conselhos das autoridades policiais serão respeitados.
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