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Belenenses: soco na bola faz o tecto cair em cima de Costinha

Lateral esquerdo explica lesão do guarda-redes no balneário de Coimbra

Rodrigo Alvim foi o primeiro a sentir o temperamento do tecto falso que cobria o balneário do Belenenses no Estádio Cidade Coimbra e que feriu o pé direito de Costinha, momentos antes do encontro com a Académica, sábado último. O guarda-redes reagiu de imediato, calmamente agarrou no pé para estancar o sangue, enquanto os companheiros e o próprio treinador, Jorge Jesus, mais nervosos, acorreram a chamar o médico da equipa, Álvaro Machado, que suturou a lesão com quatro pontos. «Fiquei impressionado com o tamanho da ferida», lembrou Rodrigo Alvim, esta segunda-feira, em declarações ao Maisfutebol. «Foram quatro pontos...», contou o lateral esquerdo, que «estava de costas para Costinha», quando ouviu a placa cair e que ainda raspou no braço do guarda-redes. «Brincamos sempre antes dos jogos, qualquer que seja o balneário, mesmo no Restelo, em dia de treino. Anda sempre por lá uma bola... O Costinha socou a bola, ela bateu contra o tecto e caiu um pedaço do tecto em cima do pé dele. Mas já antes, eu próprio tinha acertado na cobertura e reparei que ela balançara... Nunca pensei que caísse um bocado...», recordou, elogiando o sangue frio do colega: «Deu logo para perceber que tinha sido coisa feia, mas ele teve uma reacção muito boa.» Antes de Costinha, foi PitbullO episódio ocorrido em Coimbra trouxe à memória de Rodrigo Alvim um outro de há muitos anos, com lugar no Brasil, quando era júnior do Grémio, tal como o conterrâneo Cláudio Pitbull, emprestado pelo F.C. Porto ao V. Setúbal, então ambos com «16/17 anos». «Estávamos no balneário, antes de um jogo de juniores que ia realizar-se, quando o Pitbull decidiu confirmar o peso. Ele viu que estava com dois quilos a mais e, chateado, bateu com a mão na balança, que era de vidro na frente. Cortou a mão e desmaiou», relembrou, desta feita com humor: «Ele não pode ver sangue que cai logo para o lado.» Mas, recuperados os sentidos, o avançado, já com a mão devidamente tratada, entrou em campo sem queixas e terá marcado, pelo menos, «dois golos», se a lembrança não traiu o lateral.

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